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Exame positivo para Covid substitui atestado médico para parte de profissionais de Londrina (PR)

Iniciativa vale para trabalhadores do comércio e do setor metalúrgico, além de servidores municipais. Medida da prefeitura quer reduzir número de pessoas que vão até as UBSs para pedir atestado.

Postado em 30/01/2022 às 08:52 | Atualizado em 30/01/2022 às 09:54

Exame positivo pra Covid pode substituir atestado médico

Exame positivo pra Covid pode substituir atestado médico

A Prefeitura de Londrina, no norte do Paraná, autorizou que o exame positivo para a Covid-19 possa substituir o atestado médico para o afastamento de trabalhadores. A determinação é válida até 28 de fevereiro.

Segundo a prefeitura, o objetivo é reduzir o número de pessoas que têm o diagnóstico de Covid-19, sem sintomas ou quadros leves, mas vão até as unidades de saúde para solicitar o atestado.

A medida foi adotada pela prefeitura para os servidores municipais, e pelos setores metalúrgico e do comércio.

A intenção do município é de que mais categorias também tenham esse direito.

“Lembrando que o exame, para ser aceito, deve ser antígeno ou RT-PCR. Aguardamos e estamos em contato com demais sindicatos patronais, para que a medida possa ser estendida aos demais segmentos nesse momento de grande demanda nas nossas unidades de saúde”, disse o secretário de Saúde, Felippe Machado.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, um canal foi criado para que os sindicatos, entidades e associações de classe façam contato direto com a Secretaria Municipal de Saúde e possam sanar dúvidas, como sobre a veracidade dos laudos apresentados e duração dos afastamentos.

Segundo a prefeitura, serão aceitos com efeito de atestado os laudos positivos emitidos na rede privada e na rede pública de saúde.

Conforme a prefeitura, a portaria destaca os prazos dos afastamentos, baseados na última definição do Ministério da Saúde.

Sendo de 10 dias, contados a partir do primeiro dia de sintomas, e de sete dias de afastamento, contados a partir da realização do exame, no caso de pessoas sem sintomas.

• Adesão
De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Londrina (Sincoval), a facilidade foi adotada pela categoria em 21 de janeiro, para 80 mil trabalhadores da área.

No caso da prefeitura, a medida beneficia quase 10 mil servidores do município.

Até o momento, o setor da construção civil foi o primeiro a indicar a não adoção da substituição do atestado.

Para o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon), a categoria não vê motivo para a adesão, porque o trabalho que tem sido feito tem dado resultado acima das expectativas.

Por isso, não é o momento de fazer mais uma mudança, segundo o sindicato, porque o pessoal da construção civil tem atuado de forma responsável, com indíces baixos de contaminação.

Dessa forma, os trabalhadores da construção civil continuam sendo obrigados a apresentar atestado médico em casos de Covi-19.

(Portal g1)

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