Saúde | Bauru

Bauru começa a vacinar crianças de 5 a 11 anos contra Covid na terça-feira com agendamento

Aplicação acontecerá em 15 unidades de saúde, das 8h às 12h; prioridade será para crianças com comorbidades ou deficiência e indígenas ou quilombolas.

Postado em 16/01/2022 às 11:02 | Atualizado em 16/01/2022 às 12:04

Garoto Davi Seremramiwe Xavante, de 8 anos, foi a primeira criança vacinada contra a Covid no Brasil; prioridade também para as que têm comorbidades e deficiências — Foto: Reprodução/TV Globo

Garoto Davi Seremramiwe Xavante, de 8 anos, foi a primeira criança vacinada contra a Covid no Brasil; prioridade também para as que têm comorbidades e deficiências — Foto: Reprodução/TV Globo

A Prefeitura de Bauru (SP) anunciou neste sábado (15) que dará início à vacinação de crianças de cinco a 11 anos contra a Covid-19 na próxima terça-feira (18), com agendamento. Segundo a Secretaria de Saúde, a aplicação acontecerá das 8h às 12h, em 15 unidades de saúde (veja a lista abaixo).

O agendamento já está liberado. Para realizá-lo, basta acessar o site da prefeitura. O sistema é o mesmo já utilizado para o agendamento da vacinação: o usuário deverá colocar o CPF da criança, realizar o cadastro e optar pelo vacinação infantil.

Também é necessário realizar o cadastro no site do Vacina Já, com os pais ou responsáveis clicando no botão "Crianças até 11 anos" para preencher o formulário online.

As crianças que tiveram Covid devem aguardar 30 dias para tomar a vacina. Se o caso for de síndrome gripal, a espera é de 72 horas sem febre.

As primeiras crianças a serem vacinadas serão as que possuem comorbidades ou deficiência, além das que são indígenas ou quilombolas. A primeira criança a se vacinar contra a Covid no Brasil foi um indígena, o garoto Davi Seremramiwe Xavante, de oito anos.

Na unidade, os pais devem apresentar o CPF (obrigatoriamente), comprovante de endereço, cartão SUS e a comprovação de que possui uma das comorbidades definidas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde e pelo Estado como critério para tomar a vacina.

• Relação de comorbidades:
- Doenças cardiovasculares;
- Insuficiência cardíaca (IC);
- Cor-pulmonale (alteração no ventrículo direito) e hipertensão pulmonar;
- Cardiopatia hipertensiva;
- Síndromes coronarianas;
- Valvopatias;
- Miocardiopatias e pericardiopatias;
- Doença da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas;
- Arritmias cardíacas;
- Cardiopatias congênitas no adulto;
- Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados;
- Diabetes mellitus;
- Pneumopatias crônicas graves;
- Hipertensão arterial resistente (HAR);
- Hipertensão arterial;
- Doença cerebrovascular;
- Doença renal crônica;
- Imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer);
- Anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves);
- Obesidade mórbida;
- Cirrose hepática.

Os pais poderão apresentar qualquer comprovante que demonstre pertencer a um destes grupos de risco (exames, receitas, relatório médico, prescrição médica etc.), desde que conste o CRM do profissional médico. Adicionalmente, poderão ser utilizados os cadastros já existentes dentro das unidades de saúde.

A comprovação correta e verídica da comorbidade é fundamental para a aplicação da vacina. As pessoas imunossuprimidas por outros tratamentos médicos devem apresentar a comprovação da patologia e da medicação utilizada.

(Portal g1)

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